Home
DOWNLOAD
Falar de Santa Eugénia
SUA SENHORIA O SENHOR GOVERNADOR CIVIL
José Nogueira dos Reis
Acerca de José Nogueira dos Reis
"CURRICULUM_VITAE"
Estudo despotrtivo
Fotos de Santa Eugénia
J.N.Reis
Fotos do Distrito de Vla-Real
A Minha História
As Páginas Que Visito
EMPRESA AGRICOLA
Contact Me

jnreis_sentado.jpg

SOLDADO HERÓI MILHÕES

Aníbal Augusto Milhais, nasceu a 9 de Julho de 1895, no lugar e Freguesia de Valongo de Milhais, Concelho de Murça. Até à idade de assentar praça, trabalhou no campo com os seus pais.

Foi incorporado pelo Regimento de Infantaria nº 19 de Chaves, e seguiu para França em 23 de Maio de 1917. A sua espantosa bravura manifestou-se na Batalha de La Lys- no sangrento 9 de Abril de 1918. Foi então que o seu comandante, Ferreira do Amaral, o crismou de "Milhões". Em Huit Maison atacou com grande vigor o avanço do inimigo, não abandonando o posto senão quando portugueses e escoceses já tinham retirado, salvando alguns destes, de cairem nas mãos do inimigo, pois protegeu a retirada de todos, manejando a sua metralhadora com valor, lealdade e mérito, indiferente à artilharia e às metralhadoras inimigas.

No campo de batalha, em Isberg, recebeu das mãos do General Gomes da Costa, a mais alta condecoração portuguesa, o Colar da Torre-e-Espada. Mas outras distinções o haviam de consagrar, tais como a Cruz de Guerra de 1ª Classe, a Cruz de Leopoldo da Bélgica.

 
 
 
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
 


Falar de Santa Eugénia

 é deixarmo-nos envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que nos ocorre no pensamento, é sentirmo-nos num espaço tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam utilizar, é apenas um pouco daquilo que sentimos desta maravilhosa terra.

Freguesia com profundas raízes históricas, materializadas no belíssimo património cultural e na memória colectiva das suas gentes.

São múltiplas as potencialidade turísticas: a beleza natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio «Tinhela», a gastronomia e o património arqueológico, construído, etnográfico e artístico, constituem a identidade natural e cultural desta belíssima aldeia.

Orgulhamo-nos pois de expor e tornar acessível a todos, através desta nova forma de comunicar, os traços gerais que caracterizam esta terra «Transmontana». Quem nos visita pela primeira vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar novamente este lugar deslumbrante.

Autor: José Nogueira dos Reis

 

Introdução

Falar de Santa Eugénia, é deixarmo-nos envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que nos ocorre no pensamento, é sentirmo-nos num espaço tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam utilizar, é apenas um pouco daquilo que sentimos desta maravilhosa terra.

Freguesia com profundas raízes históricas, materializadas no belíssimo património cultural e na memória colectiva das suas gentes.

São múltiplas as potencialidade turísticas: a beleza natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio «Tinhela», a gastronomia e o património arqueológico, construído, etnográfico e artístico, constituem a identidade natural e cultural desta belíssima aldeia.

Orgulhamo-nos pois de expor e tornar acessível a todos, através desta nova forma de comunicar, os traços gerais que caracterizam esta terra «Transmontana». Quem nos visita pela primeira vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar novamente este lugar deslumbrante.

Autor: José Nogueira dos Reis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Agradecimento

 

 

Agradeço a Deus, a meus pais, a toda a população de Santa Eugénia, a mim próprio e a meus filhos, tudo o que sou, fui e serei.

Não posso deixar de aqui fazer referência a um verso que escutei numa desgarrada ao «desafio» - O meu avô foi a semente e a minha avó foi a terra.

Historial

Historial de Santa Eugénia:

1- Historial : Santa Eugénia, situa-se a cerca de 15km. de uma das saídas da I.P.4-Pópulo.

Tem a área Aproximada de: 779 ha

As Freguesias limítrofes são: A Norte- Pegarinhos; A Sul- Carlão; A Este- Candedo(esta do concelho de Murça); A Oeste- Casas da Serra (lugar da freguesia de Carlão)

Orago: Santa Eugénia

Topónimo:Eugénia, de origem grega, significa Bem Vinda, Bem Aparecida, de Boa Linhagem

Os Primeiros Povos remontam ao período Megalitico;Comprova-o o facto de nas redondezas existirem ainda Pinturas Rupestres, Dolmens e Antas; aqui segundo se conta uma pintura Rupestre foi destruída aquando da busca de Volfrâmio (contou-mo variadissímas vezes, Francisco Henrique, Francisco Henrique Novo e Artur Coelho dos Reis. Prova-o também o seu culto de origem sueva.Da época Romana existe, em pleno estado de conservação, uma «Fonte de Mergulho», aqui denominada «Fonte de Baixo».

Marca de tempos remotos, estão, bem patentes, na «Laje do Concelho»

 Laje do Concelho

Concelho -  substantivo masculino.

Significa : Circunscrição administrativa;

Subdivisão de Distrito;

 Município.

Latim conciliu.

Significa Assembleia.

É precisamente da acepção Latina, que esta «Laje do Concelho», herdou o nome. Era o local onde os «vizinhos»(antigo nome dado aos habitantes bons), se reuniam em assembleia, quer para eleger os seus dignos representantes junto de entidades hierarquicamente superiores(exemplo: Nos órgãos concelhios), quer para resolver problemas respeitantes a si próprios e/ou à localidade. Servia também de «Tribunal Moral», isto é:

Ali eram publicamente denunciados os maus actos e seus praticantes. O malfeitor, ou se emendava, ou era simplesmente arredado do mais simples convívio com os vizinhos.

Por sorte do destino, tinha esta «Lage do Concelho» uma outra função. Era precisamente o local de marcação limite, da altitude máxima permitida pelo Marquês de Pombal, para autorização de «benefício».

Esta mesma «Laje do Concelho», situa-se precisamente num dos extremos da rua Marquês de Pombal. Coincidência ou propósito desta estranha relação, entre a «Laje do Concelho»(um pouco abaixo dos 500 metros de altitude) e a rua «Marquês» de Pombal (autor da marcação da mais antiga região demarcada), com toda a modéstia, não o sei. Acho apenas uma coincidência demasiado coincidente.

Vou, para um melhor entendimento deste sítio, fazer uma retrospectiva histórica, de uma forma suscinta;

Pelouro D.João I, por carta Régia de 13 de Junho de 1391, descreve as grandes tropelias que as eleições para os concelhos provocavam Grandes Sayoarias e rogos, através das quais só se criavam grandes ódios entre os «vizinhos».

Na dita carta Régia determinava-se o 1º recenseamento eleitoral que Portugal teve. Nele se mandava que os oficiais do governo fizessem «róis».(...) o nome era escrito num papel separado e metido numa bola de cera, chamada pelouro daí o nome dos actuais pelouros das vareações eram estes, por sua vez, metidos numas caixas a que hoje damos o nome de urnas e então se chamavam «capelos».

Mas as queixas de fraudes eleitorais continuaram, pois, tem-se conhecimento de que esse problema foi posto também nas cortes de Évora de 1451.Outras dificuldades atravessou o processo de eleição dos «edis», e não menor foi a de em certos concelhos haver tantos indivíduos com privilégios religiosos ou dados pelo rei, que por eles se esquivavam os cargos para que eram eleitos. Estou absolutamente convencido, de que estas fraudes e problemas, sempre se mantiveram, mas, também, a necessidade dos «vizinhos» de beneficiar de um executivo local, que compreende os problemas da terra e dos homens do respectivo concelho.

Então, os caciques, ontem como hoje, procuram eternizar-se no poder. Uma das formas mais antigas de o fazer, era e é, amedrontar os mais necessitados. Para tal, é absolutamente necessário, exercer algum modo de pressão e/ou controle. A fórmula aqui encontrada (e não só aqui), era dar-lhe uma aparência «séria», fazendo eleições para escolha «livre ?», pelo menos na aparência, mas de dedo no ar!!!. Porque assim, as pessoas de condição social inferior, com medo de represálias futuras, elegiam     quem os mais privilegiados queriam. Essas eleições, eram realizadas na LAJE DO CONCELHO .

 

 

Celebridades

 

 

Figuras Ilustres, pré-25/4/1974: José Cunha Cardoso ( Delegado de Saúde de Benguela), Homem de elevada filantropia, contribuiu para prolongar a vida de muitos habitantes desta freguesia.

Manuel José Guerra Santos Melo, responsável por: Luz eléctrica; Água Pública;Casa do Povo;Reparação da Capela de Santa Barbara, Igreja Matriz, Cemitério, Escolas.Para além da água ser explorada numa sua propriedade, ainda hoje, quando existe escassez de água, a sua família põe uma torneira de água a correr para toda a povoação.

Pós 25/4/1974:

António Alves Martinho, Deputado na Assembleia da República, em dois mandatos consecutivos. Grande defensor do «Douro» e principalmente dos durienses. Conhecedor das dificuldades destas terras, nunca se escusou a esforços, quer na defesa da melhoria das condições sócio-económicas, quer na defesa dos seus mais elementares direitos. Enquanto deputado na Assembleia da República, fez várias visitas de trabalho à Casa do Douro, bateu-se galhardamente pela sua recuperação económica e pela recuperação da linha de orientação da sua origem, que era a defesa intransigente dos lavradores do douro, seus associados. Foi sempre defensor de uma forte representatividade dos pequenos e médios produtores do douro, nas instituições oficiais, e/ou representantes da «região».Na continuidade desta orientação de defesa, que sua Exª, o senhor Doutor Martinho perfilhou, fez parte da Direcção da Adega Cooperativa de Alijó.

Uma das suas paixões - ou não fosse ele uma figura de elevadíssima vontade de igualdade de oportunidades, melhoria do factor social, acesso de todos à educação e à saúde - era o associativismo, como forma aglutinadora do reunir das gentes, do reflectir, do ensinar, do aprender, do divertimento sadio, do desenvolvimento harmonioso da pessoa humana e da maturidade democrática adquirida na mais pura convivência. Assim sendo, pode dizer-se sem receio de qualquer espécie de inverdade, que a ele se deve, a sede do «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Santa Eugénia. Obra que orgulha todos os concidadãos desta terra, da qual ele foi co-fundador e Presidente vários anos .            

Manuel Adérito Figueira, Vareador do Pelouro de Obras na Câmara Municipal de Alijó. Dotado de uma capacidade de trabalho em prol do bem público, fora do comum, defensor da cultura popular, suas tradições e festas, respeitador dos seus mitos e ritos, a ele se deve, entre muitas outras coisas, a continuidade da «NOSSA FESTA». Foi também Presidente da Assembleia Geral do Grupo Desportivo.

Sem prejuízo das outras terras, tem contribuído enquanto Vareador do Pelouro das Obras da C.M. de Alijó, para o desenvolvimento do património edificado e do bem estar dos habitantes desta freguesia. A ele se deve em grande parte a continuidade da existência do Centro Social.     

Elias Martins Eiras, Presidente da Junta de Freguesia. É uma pessoa que eu, José Nogueira dos Reis, particularmente admiro. Tem uma capacidade inata para a resolução de problemas, uma perspicácia enorme para o social e uma rara vontade de servir os seus concidadãos. Começou ainda muito novo  a «Apertar o Próprio Cinto», isto é: Por necessidade e por seu próprio ser, ganhou para ele próprio desde a mais tenra idade. Ainda não devia ter 18 anos quando imigrou para França. Aqui teve a oportunidade de conhecer outras gentes e outras culturas. Sendo um homem com uma abertura e predisposição para aprender, a variedade de cargos, situações de trabalho, contacto com várias culturas, e, um Q.I. que considero acima da média, deram lhe , melhor, proporcionaram-lhe uma aquisição de competências, que se fossem certificadas estariam muito acima do que ele próprio imagina.  

José Nogueira dos Reis, figura de elevada filantropia,  contribuiu fortemente para o desenvolvimento cultural das gentes desta freguesia desde os jovens, aos adultos homem de um só caracter, de um só ser, fosse qual fosse a fase da vida por que estivesse a passar. Foi fundador e co fundador de todas as associações culturais, de solidariedade, associativas, desportivas e/ou recreativas. Refundou o teatro, deu educação a adultos, foi promotor cultural, fundador ( nesta freguesia ) do partido socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento, independência e afirmação destas gentes. Homem de uma simplicidade fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se dar por ele!!. Pessoa sempre pronta a compartilhar o seu conhecimento, nunca se esquivou a dar uma boa e útil informação, a procurar ele próprio informar-se para informar. Fruto do seu avanço, quer para a época, quer em relação aos seus conterrâneos, trilhou caminhos amargos, que só a ele prejudicaram, mas, que lhe serviram de ensinamento para segurar a queda de outros. Julgo mesmo, que o seu maior inimigo, foi o seu avanço.

2- População

Habitantes-511

 Residentes-HM-410-H-191,( com mais de 18 anos);

Eleitores inscritos : 480 ( compreendidos entre os n.º 3 e 711) ;

Famílias-191

Alojamentos-223

Edificios-215

No reinado de D.Sancho II, Santa Eugénia, fazia parte do concelho de Alijó;

Em 1258, nas Inquisições de D.Afonso III, Aparece no concelho de Murça.

Em 1269, D.Afonso III, ao confirmar o foral de seu irmão, dado a Alijó, ainda inclui de forma condicional, Santa Eugénia no concelho de Alijó.

A verdade é que no recenseamento de 1530, (reinado de D.João III), Aparece no concelho de Murça.Só regressou a Alijó com a reforma administrativa de 1853.

População e sua distribuição por sexos

Actualmente, StªEugénia, tem cerca de 520 habitantes, dos quais 410 são nela residentes; Assim distribuídos por sexo: Homens- 191 ;

Mulheres- 219

 População existente em 1801

Em 1801, segundo consulta efectuada na Biblioteca Municipal de Vila-Real, já existiam 618 habitantes em 118 edifícios, dos quais, 265 eram do sexo feminino.

Em 1849, existiam 417 habitantes em 140 fogos(edifícios, melhor, famílias).

Desenvolvimento Económico

É essencialmente o sector primário, que absorve a maioria das actividades económicas; Distribuídas, estas, pela produção de vinho beneficiado (tratado ou Porto), azeite, vinho de mesa, moscatel, e, mais recentemente, «champanhe», melhor, vinho Espumoso.

Casais agrícolas de maior dimensão, e, consequentemente, de maior utilização de mão de obra: Casal «Santos Melo», casal «Malheiro», «Casa agrícola», «Reconco», «Herdeiros de Dr.Ernesto Morais ou Dona Maria da Hora Teixeira de Carvalho».

Desenvolvimento e Turismo

O turismo, só está a dar os primeiros passos na região duriense. É uma certeza o seu sucesso futuro. Este «atraso», teve inconvenientes  e  benefícios. Os inconvenientes reflectem-se  ao nível da consequente menor riqueza adquirida, duma menor rede de infra-estruturas hoteleiras, viárias, de comunicação, etc.

Os benefícios, reflectem-se na «virgindade» das suas terras, paisagens, costumes, etc. Pode hoje investir-se no turismo de uma forma mais consciente, sem, como aconteceu em tantos sítios, destruir tudo à sua volta, desde o ambiente ao ar, desde as paisagens à água.

Contudo, aqui em StªEugénia, o turismo, especialmente o Turismo Rural, é já uma realidade.   

Acção Social

A cargo da Associação Social Cultural e Recreativa, com sede na rua da Veiga.

Turismo

Café Areias; Café Grande Ponto; Turismo Rural Reconco. O admirador e apreciador do que de melhor tem este lugar paradisíaco, que  pretender pernoitar em StªEugénia, apreciar devidamente os seus manjares, saborear as suas delicias, confraternizar nas suas festas, deixar-se envolver pelos seus famosos «néctares», conhecer por dentro as suas lendas, mitos e tradições, sentir na alma a força dos seus costumes, pode fazê-lo na quinta do Reconco, onde o espera um atendimento simples mas personalizado,  podendo usufruir das suas instalações, que comportam uma suite, cinco quartos, uma sala de refeições, uma sala de estar, uma sala de bilhar, uma piscina, um court de ténis, aquecimento central e televisão em todos os quartos. Neste local, podem ser apreciados todos os pratos típicos e regionais, degustados os petiscos destas paragens, saboreados os seus bolos, toda a sua rica doçaria, a enorme variedade do seu «fumeiro». Tudo isto pode ser acompanhado dos melhores vinhos, vendo directamente quer as vinhas que os produzem, quer o efectuar dos granjeios, quer, se for época disso, a sua laboração.

Nos cafés referidos anteriormente, pode também apreciar toda a espécie de bebidas, divertir-se com os tradicionais jogos transmontanos-durienses, no mais fraterno sadio e alegre convívio.      

 

Desporto, Recreio e Lazer

Desporto -  outrora, fruto de uma intensa actividade, com enorme orgulho e palmarés, encontra-se hoje, porém, sem qualquer actividade, e, diria mesmo votado ao abandonoApesar de no corrente ano e já de algum tempo a esta parte, não haver prática de nenhum desporto em Santa Eugénia, já existiram no passado algumas modalidades nesta Freguesia, a saber: Futebol de onze com o Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo a figurar durante algum tempo na tabela da 2ª Divisão Regional Zona Norte. Futebol de 5 com organização de vários torneios maioritariamente para os jovens e durante o verão, com várias participações de algumas equipas em competições organizadas em Alijó, no Pavilhão Gimnodesportivo, e, por último Atletismo onde chegaram a existir na Freguesia vários atletas que, apesar de não pertencerem ou estarem filiados em clube algum, tiveram várias participações em algumas provas Distritais e Regionais, sem no entanto obterem grandes resultados.

Assim, não havendo nos dias de hoje, nenhum desporto  na Freguesia, existem no entanto os equipamentos que podem possibilitar a prática de alguns. Esses equipamentos são. UM(1) campo de futebol pelado mas com os respectivos balneários; um(1) polidesportivo a céu aberto que foi cedido ao Grupo Desportivo pela Junta de Freguesia; por fim, a sede desta mesma colectividade G.D.C.R.- que apesar de não estar equipada convenientemente para actividades desportivas, pode por ser bastante ampla,  possibilitar a prática de vários desportos, para além de já possuir mesas de Ténis de mesa e Bilhares.

Quero acrescentar, que o desporto, principalmente o futebol, era um factor de enorme orgulho destas gentes. É vê-los, com um exuberante brilho nos olhos, quanto relatam feitos e resultados de outrora.

Com que alegria nos narram, que foram Campeões sem derrotas do I.N.A .T.E.L. distrital. Julgo que o futebol, é um factor de fixação dos nativos desta aldeia, e, não entendo como foi possível o seu enterro (não consigo apelida-lo de outro nome).

Eu, José Nogueira dos Reis, fui co - fundador do «Centro Cultural e Recreativo» e co-fundador do actual «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo»,Director desportivo atleta, sou natural e residente,   sei o sentir e o sofrer desta gente, pelo «enterro»(não posso apelidá-lo de outra coisa), do seu(deles e meu)querido e distrainte futebol. Pouco têm, os residentes desta aldeia, que lhe permita passar com o mínimo de alegria, os feriados e Domingos. Se não forem à «bola», só se forem emborrachar-se!!!

Não lhe destruam o pouco que têm, e, não abalem o seu orgulho. Por favor, dêem-lhe mais, não lhe extorquem o escasso que possuem. Contribuam para que eles se fixem no local onde nasceram, não provoquem a sua «Emigração», principalmente, se esta se escrever com E !!!

Nunca se esqueçam que cada imigrante é uma luz que se apaga na iluminação criadora de riqueza do seu país.     

.

 

Recreio -  É bastante intenso, quer praticado neste próprio local, quer procurado noutras paragens; esta gente trabalhadora, é também votada ao divertimento e ao «bom viver».

Lazer -  Sendo as férias uma preciosidade rara, só ao alcance de uns poucos,  não obstante o seu merecimento, é aos «Fins-de semana», que se torna mais acentuado, procurando essencialmente piscinas e rios, essencialmente no período de verão.

Tradições

Provérbios, cantares, cultos, lendas, etc. com tradição em todo o «Douro» e «Trás-os-Montes», têm também aqui forte tradição e significado.

Lendas

  Específica de StªEugénia Esta aldeia, tem um «Topónimo», e,  uma «Padroeira», distinta do topónimo, porquê?

Reza a lenda, que o topónimo, deriva do grego:

Santa Eugénia


EUGENIA

EugeneioV, eugeneia (eugéneios, eugéneia) es un adjetivo griego del que derivan los nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole, noble. Fue en griego y sigue siendo en sus traducciones, uno de los mejores elogios que se suelen hacer de una persona. Con él se expresan las cualidades innatas, las que forman parte de la naturaleza de cada uno, aquellas con las que ha nacido. El prefijo eu (eu) significa "bien", y geneioV (géneios) geneia (géneia) significa "engendrado, engendrada"; con lo que el significado primitivo de este nombre es "bien engendrada". Se utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino también en la coiné como sobrenombre elogioso, designando especialmente la nobleza de espíritu, y de ahí pasó a convertirse en nombre propio cuya fuerza y belleza seduce a cuantos conocen su significado.

Santa Eugenia mártir de los primeros tiempos de la Iglesia. Su culto estuvo muy extendido desde los primeros siglos. La patrística cita el dístico que desde el siglo IV figuraba en la iglesia de san Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama fuit, dum dat Christi pro nómine vita. (La fama de Eugenia fue célebre en todo el mundo porque dio la vida por el nombre de Cristo.) Con ser tan grande su celebridad, son escasos los datos biográficos que de ella se conservan. Cuenta la tradición que era Eugenia hija de Felipe, el prefecto de Alejandría que luego fue obispo de esta ciudad y sufrió el martirio. Cuenta asimismo que los santos Proto y Jacinto, que también sufrieron martirio, eran esclavos suyos. Fue ella misma quien les transmitió la fe en Cristo. También ella sufrió persecución y fue sometida a suplicio y muerte detrás de sus esclavos.

Las Eugenias celebran su onomástica el 11 de septiembre; pueden optar también por celebrarla el 3 de enero, en que se conmemora el martirio de santa Eugenia de África; o el 26 de marzo, conmemoración del martirio de santa Eugenia de Córdoba (Marmolejo), víctima de la persecución sarracena el año 923. En cuanto a la forma masculina de este nombre, ha sido también sumamente apreciada: dieciocho santos, entre ellos cuatro papas, lo llevaron. Se llamaron también Eugenio un emperador romano, siete reyes de Escocia y varios príncipes de casas europeas. Pero nadie como la emperatriz Eugenia dio lustre a este nombre. Nació en Granada (1826) y murió en Madrid en 1920. Vivió casi un siglo. Fue emperatriz de los franceses. Su apoyo al proyecto del canal de Suez fue decisivo.

Es el de Eugenia un nombre lleno de fuerza, que emana de su propio significado. Los nombres, como creían nuestros antepasados, tienen cada uno su propia virtud, y actúan como un talismán. El de Eugenia sabemos en qué dirección actúa: empuja a quienes lo llevan a ser coherentes con su nombre y a cultivar la nobleza de espíritu, la magnanimidad, la confianza en las propias fuerzas y toda la virtud que emana del mismo nombre; fuerza y virtud que han ido incrementando cada una de las grandes mujeres que lo han llevado. Por ello las Eugenias pueden legítimamente sentirse orgullosas de su nombre y llevarlo como salvaguarda de la nobleza de espíritu que con él pregonan. ¡Felicidades!

JOSÉ NOGUEIRA DOS REIS

 

E a Padroeira, de uma «Lenda»!!??

Diz-se , que «Santa Barbara», Padroeira desta freguesia, costumava ser,  injusta, brutalmente, e, mesmo «brutamente», castigada por seu pai; de tal forma que uma certa vez, ele se  dirigiu para a filha, com  o determinado propósito de a partir ao meio com um «machado». Deus, acudindo em defesa de StªBarbara, no momento preciso em que o pai de «Barbara», ia a desferir o mortal golpe, enviou um raio de trovão.«Barbara, apercebendo-se do acontecido, pediu a Deus que lhe perdoasse. Então, o raio, apenas desfez o machado em mil pedaços, poupando o «carrasco».A partir daí, «Barbara», passou a santa, e, foi-lhe facultado o poder sobre as trovoadas. Devido a tal facto, as gentes deste local, entregaram o seu coração a «Eugénia», dando-lhe o nome da sua morada; a sua protecção, a «Barbara», que segundo eles, ainda hoje os vigia e protege do alto do monte com o seu nome (Cabeço de Santa Barbara).

Artesanato

 Cestaria(Mestre,  senhor João Eiras); Tamancos ( Mestre, senhor José de Jesus Baptista) ;  Material utilizado: Pau de Amieiro e Castanho.

Brinquedos Tradicionais: A «Carroça»

 

Autor

José Nogueira dos Reis

Voltar ao inicio

O Trabalho e a Personalidade

Realizado por:

José Nogueira dos Reis

 

Introdução ao estudo da Personalidade

Breve histórico

Originariamente, a palavra pessoa designava a máscara que o actor punha no rosto (latim, persona, litchina, no antigo russo, litchnost, no russo actual), passando depois a designar o actor e o seu papel: a pessoa do rei, do acusador, etc. Com o tempo a excepção da palavra estendeu-se ao mundo interior do indivíduo

Preâmbulo

Ao longo da evolução histórica, o trabalho modelou o homem; a sua acção determinante na formação da pessoa humana continua nos nossos dias. Esta é uma tese que tanto partilham filósofos e psicólogos materialistas como idealistas.

Estranho, é não abundarem trabalhos e/ou estudos interessados em mostrar as particularidades e as leis da génese das diversas qualidades da personalidade nas condições concretas do trabalho.

Tendências Filosóficas/Psicológicas.

Materialista: Esta por sua vez cindiu-se, em duas correntes. 1ª- assenta em posições biológicas; 2ª- assenta em posições sociológicas.

Continuação

Tendência idealista: è a ideia de unidade do espiritual e da pessoa, cujas raízes mergulham em Platão, que está na base da filosofia idealista moderna do personalismo.

Teorias de Formação

Na teoria dos grupos e dos indivíduos no processo de trabalho define-se a exposição relativa às qualidades da personalidade e da sua co-relação com o trabalho. Deva-se ter  especial atenção às qualidades que se inscrevem nos vários aspectos da estrutura funcional dinâmica da personalidade.

Personalistas Americanos

B. Bowne e J. Royce, fundadores do personalismo, consideram a personalidade uma substância «supra-individual», cuja mentalidade a manifesta, tanto em relação à essência física como à essência psíquica, na sua opinião, a substância da pessoa forma o «nódulo», que está rodeado de «esferas» empiricamente reconhecíveis: o temperamento, o carácter, as capacidades.

Pensar o Homem

Pertencente à ordem inteligível e pensado como ser fenoménico, pode acontecer ao mesmo tempo«pois que uma coisa na ordem dos fenómenos(...)esteja submetida a certas leis, de que essa mesma coisa ou ser em si, é independente, isso não contém a mesma contradição, porque no 1º caso o homem pensa-se afectado pelos sentidos e, portanto, como pertencente ao mundo inteligível.

Levantamento Temático

Vontade e Liberdade como sua Propriedade.

Agir incondicionalmente supõe«Liberdade de vontade»

A liberdade é o princípio fundamental de toda a moralidade

Vocabulário ou expressões mais usadas, na linguagem Kantiana

Boa-vontade Agir por puro respeito pela lei.

Razão prática dinamismo ou uso moral da razão.

Felicidade conjuntamente com a vontade constitui o Soberano Bem .

Respeito observância por respeito à lei; em conformidade c/a lei; por obediência à lei e não por outra razão.

Competências Profissionais

Capacidade de calculo

Capacidade de raciocínio

Capacidades criativas

Capacidades directamente ligadas ao trabalho

Capacidade de comunicação

Capacidades Pessoais/Interpessoais

Balanço de Competências Desenvolvidas ao Longo da Vida

Humanas

Aquisição de Competências Sócio-Profissionais

Desenvolvimento Pessoal

Atitudes e Comportamento

Comunicação e Relacionamento

Motivações

Mudança

Normas, Valores e Quadros de Referência

Valores Profissionais

Pessoas

 

 

Actividade Física

Bom Salário

Criatividade

Elevada Realização

Independência

Liderança

Prestigio

Risco

Segurança no Emprego

Trabalho com Pessoas

Fenómenos Psíquicos

1-       1-     Processos Psíquicos

2-       2-     Estados Psíquicos

3-       3-     Propriedades Psíquicas

 

   Fenómenos Psíquicos, Manifestações

1-       1-     Sensações, percepções, memória, reflexão, etc.

2-       2-     Vigor, Fadiga, Actividade, Passividade, Irritabilidade, e os Diferentes Estados de Espirito

3-       3-     Estas são mais estáveis, embora sejam variadas. As modificações pela evolução biológica do homem, compreendidas entre a nascença e a velhice. Mas são sobretudo modificações quando expostas a influências das condições sociais e da educação.

 O Conceito da Personalidade

Está intimamente ligado ao conceito de Ego

Inquérito de Qualidades Desenvolvidas numa Empresa

Total de Respostas- 233

Perseverança

71

30%

Iniciativa

38

16%

Constância no Esforço

32

14%

Coragem

28

12%

Resolução

19

08%

Organização

13

06%

Independência

13

06%

Desejo de Instrução

12

05%

Assiduidade

07

03%

Total

233

100%

 

.As Relações de Personalidade

Uma Relação Existe sempre em Função de Mim Mesmo.

O Animal não está em relação com o que quer que seja, não conhece qualquer relação.

Para o animal, as suas relações com os outros não existem como relações.

O Reflexo das Relações Objectivas

Pela consciência, no plano ontológico, como fenómeno psíquico.

E, no plano ontológico, como se sabe, não se pode qualificar de subjectivo, num fenómeno psíquico.

No plano ontológico, os fenómenos psíquicos, com inclusão das relações psíquicas são objectivas.

As Relações Pessoais

Quando conscientes, enquanto forma superior, que é pertença única do homem, das relações psíquicas, surgem num lugar onde se constituem as operações do«Eu» e do «Não-Eu».

A forma da Relação Pessoal que põe o Ego em evidência (ofensa, timidez, medo, etc.) é dado ao homem geneticamente.

Filo e Ontológicamente

A gama complexa das relações psíquicas que permitem compreender asa relações pessoais do homem no trabalho, chama-la-emos de «série genética das relações.

O ganido de um cão espancado, o bebé que deixa de chorar quando lhe mudam a fralda representam relações psíquicas extremamente primitivas.

Mas quando um cão baixa a cauda ao ver avançar um pau ou o bebé sorri ao ver aproximar-se a mãe, são relações um tanto mais complicadas incontestavelmente.

José Nogueira dos Reis
 


EUGENIA

EugeneioV, eugeneia (eugéneios, eugéneia) es un adjetivo griego del que derivan los nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole, noble. Fue en griego y sigue siendo en sus traducciones, uno de los mejores elogios que se suelen hacer de una persona. Con él se expresan las cualidades innatas, las que forman parte de la naturaleza de cada uno, aquellas con las que ha nacido. El prefijo eu (eu) significa "bien", y geneioV (géneios) geneia (géneia) significa "engendrado, engendrada"; con lo que el significado primitivo de este nombre es "bien engendrada". Se utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino también en la coiné como sobrenombre elogioso, designando especialmente la nobleza de espíritu, y de ahí pasó a convertirse en nombre propio cuya fuerza y belleza seduce a cuantos conocen su significado.

Santa Eugenia mártir de los primeros tiempos de la Iglesia. Su culto estuvo muy extendido desde los primeros siglos. La patrística cita el dístico que desde el siglo IV figuraba en la iglesia de san Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama fuit, dum dat Christi pro nómine vita. (La fama de Eugenia fue célebre en todo el mundo porque dio la vida por el nombre de Cristo.) Con ser tan grande su celebridad, son escasos los datos biográficos que de ella se conservan. Cuenta la tradición que era Eugenia hija de Felipe, el prefecto de Alejandría que luego fue obispo de esta ciudad y sufrió el martirio. Cuenta asimismo que los santos Proto y Jacinto, que también sufrieron martirio, eran esclavos suyos. Fue ella misma quien les transmitió la fe en Cristo. También ella sufrió persecución y fue sometida a suplicio y muerte detrás de sus esclavos.

Las Eugenias celebran su onomástica el 11 de septiembre; pueden optar también por celebrarla el 3 de enero, en que se conmemora el martirio de santa Eugenia de África; o el 26 de marzo, conmemoración del martirio de santa Eugenia de Córdoba (Marmolejo), víctima de la persecución sarracena el año 923. En cuanto a la forma masculina de este nombre, ha sido también sumamente apreciada: dieciocho santos, entre ellos cuatro papas, lo llevaron. Se llamaron también Eugenio un emperador romano, siete reyes de Escocia y varios príncipes de casas europeas. Pero nadie como la emperatriz Eugenia dio lustre a este nombre. Nació en Granada (1826) y murió en Madrid en 1920. Vivió casi un siglo. Fue emperatriz de los franceses. Su apoyo al proyecto del canal de Suez fue decisivo.

Es el de Eugenia un nombre lleno de fuerza, que emana de su propio significado. Los nombres, como creían nuestros antepasados, tienen cada uno su propia virtud, y actúan como un talismán. El de Eugenia sabemos en qué dirección actúa: empuja a quienes lo llevan a ser coherentes con su nombre y a cultivar la nobleza de espíritu, la magnanimidad, la confianza en las propias fuerzas y toda la virtud que emana del mismo nombre; fuerza y virtud que han ido incrementando cada una de las grandes mujeres que lo han llevado. Por ello las Eugenias pueden legítimamente sentirse orgullosas de su nombre y llevarlo como salvaguarda de la nobleza de espíritu que con él pregonan. ¡Felicidades!